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Publicado em 15/04/2018 por O Globo

O seguro residencial, que não é obrigatório, acaba não sendo tão procurado. Segundo Claudio Saba, menos de 12% das residências no país têm seguro próprio. Os moradores acham que é caro e, erroneamente, imaginam que o seguro do condomínio já cobre tudo.

Todo seguro residencial tem uma cobertura básica, que resguarda o morador de prejuízos provocados por incêndio, queda de raio e explosão. As garantias são de escolha do segurado e as coberturas mais contratadas são para incêndio, danos elétricos, roubo e furto qualificado, vendaval, responsabilidade civil do chefe de família e vidros. Pode-se agregar pagamento de aluguel enquanto a unidade é reconstruída e a definição de valores é feita pelo segurado.

Geralmente, quem contrata é quem já passou por uma experiência ruim

O seguro residencial varia pelo estilo do imóvel, sendo que apólices para casas de veraneio são mais caras do que para as habitadas continuamente. Estas, por sua vez, pagam mais do que os apartamentos. Regiões com alta criminalidade têm seguros mais onerosos. Também pesa o patrimônio declarado.

O seguro de automóvel, em média, pode custar 5% do valor do bem. Já o de residência custa cerca de 0,04%. Apesar de o seguro residencial ser muito útil e acessível, é pouco contratado. Como a ocorrência de eventos cobertos é esporádica, seu grande atrativo é mesmo a assistência 24h, que inclui chaveiros, eletricistas e bombeiros hidráulicos

Há coberturas adicionais que podem ser contratadas, como roubo, desmoronamento, impacto de veículos, chuva de granizo e danos elétricos. Segundo ele, os seguros de casas costumam custar mais que os de condomínios, pois nestes a manutenção é mais rígida, diminuindo os riscos.

Um apartamento de 100m², considerando as coberturas completas, custa R$ 250 ao ano, em média. O valor final dependerá de outras variantes.

Um seguro residencial de um imóvel de 100m² pode variar entre R$ 200 e R$ 400, dependendo das coberturas contratadas. Incluindo roubo ou furto, e dependendo dos equipamentos, esse valor pode subir mais.

SEGURO DO FINANCIAMENTO

Para todo financiamento é obrigatória a contratação do chamado seguro habitacional. Este protege os dois lados: o mutuário e sua capacidade de pagamento, bem como a condição do imóvel.

Segundo a Caixa Seguros, as duas coberturas básicas e obrigatórias são de danos físicos ao imóvel e a de morte ou invalidez permanente.

Este seguro garante que a família permaneça com o imóvel na falta do mutuário por morte ou invalidez permanente. E para a instituição financeira que concedeu o financiamento, a quitação da dívida.

Também garante a indenização ou a reconstrução do imóvel, caso ocorram danos físicos causados por riscos cobertos, como incêndio, por exemplo – explica Schneider.

Este tipo de seguro cobre casos como incêndio e inundação. Já se a construtora falir, esse seguro não cobre o valor pago pelo imóvel. Nesse caso, esclarece Schneider, é necessária a contratação de um outro seguro para garantir o cumprimento da obra. O valor, segundo ele, varia entre 1,5% a 4% do valor das prestações faltantes para pagamento.

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